Eu não sei te fazer em poesia
Eu não sei te pensar em canção
Eu não tenho grandes ideias artísticas em você
Nem narrações pobres
Não sei mais rimas
E repito sempre os mesmos temas
O amor, a carência de inspiração
O vazio literário
Quando repito
Talvez te sejam as plumas bailarísticas
Eu te dizia
Ainda não descobri em qual verso você fez
Pra engolir toda a minha literatura
Hoje eu te cuspo isso sem métrica
Sem rima, sem subjetividade, canção
Porque foi você quem roubou isso de mim
ou
desconstruiu o imprestável eu
me chutou todas as letras
deu um tapa na cara do meu eu-lírico
e vai me realocando as sílabas
pin-gan-do-em-vá-ri-as-go-
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