(Música: Arthur Attili e Ricardo Valadares. Letra: Arthur Attili)
Pois este santo que hoje eu te faço
Se, quando pouco crês, que é de cangaço
O porta corte, a corda e o descompasso
No vagar de vai e vem...
Se, quando pouco crês, que é de cangaço
O porta corte, a corda e o descompasso
No vagar de vai e vem...
Este meu canto prova o desengano.
Desata o nó do peito e vai desenrolando
Caboclo inventa um pouco e aumentado
De quadro pronto ninguém comprar o dano
Nem pra dar não convém
Nao sou graúdo, padre ou capitão
Mas meu coração é um rio:
Se lava com rebentos do tempo
Se leva vai a fundo, arrasta pedra incontento.
Por isso eu te peço: rasga tua mão
E me ceda a mão da tua vida.
É doce o que fazes, mas morres no mar
E impede nossa voz de cantar.
Desata o nó do peito e vai desenrolando
Caboclo inventa um pouco e aumentado
De quadro pronto ninguém comprar o dano
Nem pra dar não convém
Nao sou graúdo, padre ou capitão
Mas meu coração é um rio:
Se lava com rebentos do tempo
Se leva vai a fundo, arrasta pedra incontento.
Por isso eu te peço: rasga tua mão
E me ceda a mão da tua vida.
É doce o que fazes, mas morres no mar
E impede nossa voz de cantar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário